ENTRE A ESPADA E A PALAVRA – VIOLÊNCIA OU DIÁLOGO?

 Atividade realizada pelos alunos da 8a. série do CSA, orientados pela professora Sandra Resende




“A violência, revelada todos os dias pelo noticiário da tevê e dos jornais, é uma ameaça que nos cerca por todos os lados. Mas ela não se restringe a assaltos, homicídios nem, nos casos mais extremos, à guerra e ao terrorismo. A violência também existe nas sociedades desiguais, em que o número muito grande de pessoas se acha excluído dos bens produzidos, vivendo sem dignidade. Igualmente a encontramos na intolerância, que leva à discriminação e ao preconceito. E hoje, mais do que nunca, ela está presente no sofrimento da natureza devastada pela mão humana. A constatação de tantas expressões de violência deve servir para fortalecer o anseio pela paz, ou, melhor dizendo, para agirmos visando à concórdia, que é a paz compartilhada, desejada e construída por todos.”




Cada grupo deverá criar um jogo de acordo com o seu tema. Os critérios de avaliação do jogo serão: criatividade, fidelidade ao conteúdo e estética. O jogo deverá ser construído em material mais resistente, pois será jogado em sala com os colegas e outros alunos.





Sites sobre os santos francicanos e carisma:



São Francisco:






Santa Clara:




Santo Antônio:






Valores franciscanos:




Textos franciscanos:

Dia do professor




Anjos da Guarda

Leci Brandão



Professores
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem sabe tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
Que se muda uma nação bis
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele
Batam palmas pra ele

Assista também a esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=OXkZNgLQaOs

OS SONS DA PAZ

musico
MAURINHO NASTACIA
Integrante da
Banda Tianastacia
“O fim da impunidade e da corrupção
só se darão em uma sociedade mais educada”

1)  Como você vê a violência no mundo?
Vejo com muita preocupação e com muita tristeza. Acho um dos maiores problemas que temos hoje em dia. Ninguém está livre dela e, à medida que o tempo passa, ela (a violência) fica mais banal pela impunidade, pela falta da educação e pelo pensamento cada vez mais egoísta do ser humano.

O JUDAISMO E A CULTURA DA PAZ


judaismo
JOEL CHAIM, professor de Matemática da 8ª série do Ensino Fundamental II e Desenho Geométrico do 1º ano do Ensino Médio. Coordenador das turmas C e D, do 1º ano.
A  religião judaica teve  origem há milhares de anos , a partir dos ensinamentos divinos recebidos por Moisés, no Monte Sinai. Judaísmo é um termo hebraico que significa “ dar graças a  Deus.”
O judaísmo coincide com a própria história de um povo: o povo judeu. Os primeiros judeus, os hebreus, habitavam a Mesopotâmia, quando passaram a adorar um Deus único, que não poderia ser representado por imagens. Essa é a grande marca do judaísmo que se renova a cada dia, em cada judeu, na afirmação constante da aliança que o povo hebreu fez com Deus.

Com o passar dos anos, a ligação do povo judeu com a religião foi se aprofundando, a partir de fluxos e dinâmicas constantes.Isso pode ser constatado no momento de crise da religião e do antissemitismo. O Sionismo se estabelece, impondo a esperança da criação de um Lar Judaico, que reforçaria a ligação entre o povo e seu sentimento de pertencimento, fortalecendo o grupo e buscando,desse modo, garantir a segurança e a sobrevivência de todos os judeus no mundo.Nesse sentido, o judeu, como recebera nos ensinamentos de Moisés, está ligado às gerações que o precederam e com as gerações a vir. Recebemos a tradição de nossos pais e passamos a nossos filhos o espírito de justiça, tolerância e respeito com os outros. Moisés, após receber os dez mandamentos de Deus, começou a criar para nós uma legislação sobre como conduzir um povo moral, espiritual, social e economicamente, elaborando os alicerces fundamentais da existência de nosso povo e de uma nação.

A Criação do Estado de Israel, em 1948 , presidida pelo então secretário da ONU,o brasileiro Osvaldo Aranha, foi resultado desse movimento de afirmação e fruto de uma conquista e da luta de homens que, em defesa de seus sonhos e do desejo de continuidade de um grupo, construíram um Estado para os judeus que, naquele momento, não pertenciam mais a lugar nenhum.

O Estado de Israel congregou judeus (e não judeus) de todas as partes do mundo, oriundos de culturas diferentes, trazendo interesses e desejos distintos e cujos anseios de consolidarem uma nação autônoma  se chocaram com os grupos de países que fazem fronteira com Israel.

Os choques entre Israel e os países árabes resultaram em guerras que não são vivenciadas no âmbito religioso. Guerra e dominação são campos das relações de poder e da política. Guerra, portanto, não se relacionava com o judaísmo em si, mas, talvez, esteja relacionada com a existência do judeu que se concretizou no próprio Estado de Israel. Judaísmo é a renovação, em cada judeu, de sua ligação com Deus e com a adoção de valores e sentimentos implicados numa tradição própria. A Guerra é reflexo de uma luta no campo político e que experiencia atos de violência, deslocados da aproximação com o divino. A religião pode ser manipulada para justificar uma guerra, mas não é possível defender que ela se estabeleça, de fato, nos sentimentos com Deus.

A ideia de paz vincula-se a um consenso entre os grupos, que, tradicionalmente, significa a prevalência dos interesses do grupo mais forte sobre os demais. A paz, enquanto consenso, é interessante? É possível, numa declarada intenção de destruir o Estado de Israel, por parte de lideranças árabes, estabelecer a paz?
Estes são pontos para reflexão que não exigem uma resposta , mas deixam em aberto a possibilidade de se pensar a respeito. É preciso pensar de fato, não só no conflito e na paz, mas nos processos que conflito e paz implicam. Precisamos refletir sobre o modo como lidamos com o(s) outro(s) e repensar as relações entre os grupos, valorizando a tolerância e os modos de lidar com as diferenças .

Instrumento do amor-comunicativo


fradinho Parafraseando a Oração de São Francisco, queremos resgatar para os dias de hoje, a espiritualidade franciscana que nos pede: acolhida, ternura, partilha, amor a Deus e a nossos irmãos.

Senhor, fazei de cada um de nós um instrumento de amor-comunicativo.

Onde reina a controvérsia, a pouca educação, que eu seja o porta-voz da verdade!

Onde tantos fecham a mão e a mente, que eu abra meu coração para acolher!

Onde tantos adoram a máquina, que eu saiba ver e amar a pessoa humana!

Onde muitos só acreditam na ciência vazia, que eu acredite na construção do saber!

Onde o viver perdeu o sentido, que eu valorize a vida e a vida em abundância!

Onde tantos endeusam a técnica, que eu consiga sinalizar a pessoa como seu protagonista!

Onde tantos estão distantes e frios, que eu seja sempre alguém mais presente-presença!

Onde o homem/a mulher procuram ser servidos, que eu leve a alegria de servir!

Onde tantos se anestesiam no barulho, no vão prazer, que eu viva no caminho de ser mais comprometido com o Reino de Deus!

Senhor, fazei com que eu olhe para a terra pensando na beleza desta obra. Cultive o amor-doação numca verdadeira ação de graças pelas inúmeras maravilhas que o Senhor operou em mim, agradecendo hoje e sempre sua mão protetora me encaminhando pela vida a fora.

Abençoa, Senhor, este ano escolar!

Amém!

O TAU Franciscano


Símbolo e Significado

Há certos sinais que revelam uma escolha de vida. O TAU, um dos mais famosos símbolos franciscanos, hoje está presente no peito das pessoas num cordão, num broche, enfeitando paredes numa escultura expressiva de madeira, num pôster ou pintura. Que escolha de vida revela o TAU? Ele é um símbolo antigo, misterioso e vital que recorda tempo e eternidade. A grande busca do humano querendo tocar sempre o divino e este vindo expressar-se na condição humana. Horizontalidade e verticalidade. As duas linhas: Céu e terra! Temos o símbolo do TAU riscado nas cavernas do humano primitivo. Nos objetos do Faraó Achenaton; no antigo Egito, e na arte da civilização Maia. Francisco de Assis o atualizou e imortalizou. Não criou o TAU, mas o herdou como um símbolo seu de busca do Divino e Salvação Universal.